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Sobre a psicanálise

A psicanálise é um campo que busca compreender a mente humana a partir daquilo que não está imediatamente acessível: o inconsciente. 

Criada por Sigmund Freud, no final do século XIX, essa abordagem mostrou que grande parte de nossos sentimentos, escolhas e comportamentos é influenciada por conteúdos que não percebemos de forma consciente. 

Conceitos centrais 

Freud trouxe ideias que revolucionaram o modo de entender o ser humano, como: 

. O inconsciente, onde permanecem desejos e memórias reprimidas; 

. O Complexo de Édipo, que influencia o desenvolvimento da personalidade; 

. A transferência, processo em que sentimentos inconscientes são projetados no analista. 

Esses conceitos tornaram-se fundamentais para compreender o psiquismo e orientar a prática clínica. 

Estrutura da mente 

Na teoria psicanalítica, a mente é composta por três instâncias: 

. Id: desejos e impulsos; 

. Ego: mediador entre o desejo e a realidade; 

. Superego: valores morais e regras internalizadas. 

O equilíbrio entre essas forças é essencial para a saúde emocional. 

Papel do inconsciente 

Freud defendia que muito do que sentimos e fazemos é guiado por processos inconscientes. Para acessar esse conteúdo, a psicanálise utiliza recursos como a associação livre, a análise dos sonhos e a interpretação dos atos falhos. Tornar o inconsciente mais consciente ajuda a ampliar a liberdade de escolhas e a compreender melhor a si mesmo. 

Desenvolvimento e defesas 

Freud também descreveu as fases do desenvolvimento psicossexual, que vão da infância até a vida adulta, mostrando como experiências precoces marcam a formação da personalidade. Além disso, destacou os mecanismos de defesa do ego, ou seja, estratégias inconscientes usadas para lidar com conflitos internos como repressão, projeção e racionalização. 

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Método na análise Freudiana

A psicanálise freudiana se baseia na escuta atenta e na associação livre da fala. O analisando é incentivado a falar sem censura, permitindo que conteúdos inconscientes venham à tona. O analista não dá conselhos, mas escuta o que é dito e o que aparece nas entrelinhas, como lapsos, sonhos, sintomas e repetições. Freud propôs que o inconsciente se manifesta de forma disfarçada e influencia o sofrimento psíquico. A análise busca compreender esses sinais e promover uma transformação subjetiva a partir da história e dos desejos inconscientes.

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